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Direção defensiva ou condução defensiva

Direção defensiva ou condução defensiva (ou direção/condução preventiva) é o conjunto de medidas e procedimentos utilizados para prevenir ou minimizar as conseqüências dos acidentes de trânsito. Baseado na noção de que em todo acidente sempre está presente uma falha humana relacionada ou a negligência, ou imprudência, ou imperícia, a direção defensiva pretende que o motorista que a emprega seja um elemento ativo na alteração ou eliminação dos fatores que possam vir a causar acidentes. NoBrasil, a resolução 168/04,[1] de 2004, exige que todo motorista passe pelo curso de Direção defensiva, seja ao obter ou ao renovar sua habilitação.

Os princípios de direção defensiva dividem-se em cinco grupos:

Conhecimento, Atenção, Previsão, Habilidade, Ação.


Conhecimento

Implica no domínio das informações necessárias envolvendo:

  • As leis de trânsito;
  • O veículo e equipamentos de transporte;
  • As condições adversas que podem ser encontradas durante a condução.

Condições adversas

São condições que, agregando fatores de risco, aumentam a possibilidade de acidentes e que a Direção defensiva permite evitar ou reduzir. As condições adversas se referem a:

]Iluminação

Fatores relacionados à luz, como ofuscamentos, reflexos, penumbra, direção noturna. O ofuscamento causado pelo farol alto do veículo no sentido contrário, pode levar o condutor andar mais de 60 metros cego pois se a velocidade que se esta trafegando é de 80km/h, como ficamos mais ou menos cegos durante 3 seg, logo andando a 22m/seg estaremos mais ou menos 60 metros cegos. Por isso quando se fala em direção defensiva relacionado ao farol alto,sempre devemos baixar a luz quando sentirmos que vamos ofuscar o condutor do veículo do sentido contrário, isto vale para quem trafega atras de outro veículo também em relação aos retrovisores.

]Tempo

Fatores relacionados às condições climáticas ou ambientais, como chuva, aquaplanagem, neblina, fumaça, granizo ou neve.

]Vias

Fatores relacionados às condições da via como sinalização, conservação, drenagem, vegetação, defeitos ou erros de construção, e também ao planejamento do trajeto.

]Trânsito

Fatores relacionados a peculiaridades do trânsito como congestionamento, aglomerações humanas, horários de grande movimento, tráfego de veículos pesados, ciclistas ou animais, comportamento de outros condutores.

]Veículo

Fatores ligados à manutenção do veículo, especialmente dos itens diretamente ligados à segurança: luzes, freios, pneus, suspensão, espelhos, extintor.

Cargas

Fatores ligados ao transporte de cargas, como acondicionamento, amarração, equilíbrio, distribuição do peso, volume.

Condutor

Fatores ligados ao estado físico e mental do condutor. Estes fatores incluem deficiências visuais ou físicas, uso de drogas ou medicamentos, estado de sono, estresse ou alteração emocional.

Passageiros

Fatores ligados ao comportamento ou características dos passageiros. Estes fatores podem incluir, idade, quantidade, estado emocional, barulho, brigas, passageiros que passam mal ou excesso de passageiros.

]Atenção

O princípio da atenção implica que o condutor do veículo esteja atento e em permanente alerta a uma série de elementos que possam vir a interferir, seja no sentido de prevenir acidentes, no caso da sinalização, seja no sentido de criar situações de perigo, no caso de outros motoristas, pedestres, ciclistas, animais, além de todas as condições adversas.

]Previsão

A previsão implica que o condutor anteveja situações, preparando-se antecipadamente para agir caso estas venham a se consumar, de maneira que não seja tomado de surpresa.

Habilidade

Habilidade é a destreza necessária que um condutor treinado adquire para conduzir seu veículo corretamente, capacitando-se a executar as manobras necessárias assim como a evitar colocar-se a si ou a terceiros em situação de risco.

Ação

É estar pronto para fazer qualquer manobra perigosa ou não. E também estar preparado para dirigir defensivamente evitando acidentes, mortes e ferimentos.

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CUIDE DO SEU CARRO
ANTES DE VIAJAR REVISE SEU CARRO

  • Verificar o nível do óleo

Cheque o nível de óleo do motor a cada semana. Para fazer essa inspeção o carro deve estar em local plano, com o motor frio, após ter ficado algumas horas em descanso. O nível correto deve ficar entre as marcas mínima e máxima da vareta. Lembre-se que óleo em excesso pode sujar as velas e o sistema de alimentação nos carros com carburador. Ao contrário, a falta de óleo compromete a lubrificação das partes móveis internas, podendo causar o travamento ou desgaste prematuro do motor. Se tiver de completar o nível, utilize óleo da mesma marca, especificação e classificação da do óleo original.

  • Completar a água do radiador

Verifique o líquido do sistema de refrigeração (radiador e vaso de expansão) sempre com o motor frio. Faça isso a cada semana, de preferência logo pela manhã, antes de sair de casa. O nível correto deve ficar entre as marcas máxima e mínima do reservatório de expansão. Nunca deixe o frentista do posto abrir a tampa do radiador ou reservatório com o motor quente. A água aquecida aumenta de volume e se perde quando a tampa é liberada. Em caso de superaquecimento, espere o motor esfriar totalmente antes de completar o nível. Feito isso, ligue o motor e adicione a água fria aos poucos. Isso evita um choque térmico que poderia causar o empenamento do cabeçote e outros problemas mais sérios ao veículo.

  • Profundidade dos sucos dos pneus

Desenhados para escoar a água em contato com a banda de rodagem, os sulcos dos pneus devem manter uma profundidade mínima de 1,6 mm. Abaixo dessa medida, passam a perder a aderência quando em contato com o chão molhado ou em condições de baixo atrito. Além disso, carros com pneus lisos estão sujeitos a multa na estrada. Alguns modelos de pneus vêm com indicador de desgaste, em geral uma marca gravada ou marca de tinta na borracha. Por isso, não se esqueça de fazer o rodízio de pneus a cada 10 mil km - para tornar o desgaste mais uniforme- e não hesite em trocá-los quando estiverem gastos.

  • Lavagem do motor nos postos

Os carros equipados com injeção eletrônica são mais sensíveis à água durante as lavagens. Por isso evite limpar o motor com muita freqüência nos postos de abastecimento. A água sob pressão pode infiltrar nos terminais e sensores do sistema de ignição e bloquear o contato elétrico, impedindo o motor de funcionar. Em modelos com central eletrônica instalada dentro do cofre do motor, pode haver uma pane nesse componente. Se a lavagem do motor for inevitável, envolva a central eletrônica com um plástico e evite esguichar água sob pressão nos terminais.

  • Calibragem dos pneus

Verifique a calibragem dos pneus semanalmente. Ela deve ser checada sempre com os pneus frios, de preferência pela manhã, no posto mais próximo de sua casa, assim que começar a rodar. A explicação é simples: quando o carro está em movimento o atrito da roda com o piso aquece os pneus. Isso aumenta o volume interno de ar e faz com que a pressão se eleve. Qualquer calibragem nessas condições vai apontar uma medição alterada.

  • Cuidados com a Bateria

Relegada ao esquecimento, a bateria do carro também requer manutenção. Nas baterias não seladas, verifique e complete o líquido a cada 30 dias, reduzindo essa freqüência no verão, período em que há maior evaporação. Use sempre água destilada. Evite a água de torneira, pois esta contém elementos químicos ou metais que podem comprometer a vida útil da bateria. Nas baterias seladas, o orifício de ventilação dos elementos deve estar sempre desobstruído para evitar o acúmulo de gases em seu interior e uma eventual explosão.

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NOVE PASSOS PARA LAVAR SEU CARRO

1) Jogue bastante água, pra remover grãos de areia e sugeira mais grossa.

2) Use algum shampoo para carros, ou detergente NEUTRO. Nunca sabão em pó.

3) Com pano limpo e macio, ou pedaço de espuma, lave na seguinte ordem:
* Teto;
* Vidros e colunas de portas;
* Capô e porta malas;
* Laterais: do vidro até local do friso. Isto é mais ou menos a metade da lateral, alinhada com as bordas de paralama. A parte que fica abaixo disso acmula maior sujeira, por isso é feito separado, para estes grãos de sugeira não fazer akeles pequenos riscos circulares sobre o verniz.
* Laterais: parte de baixo dos frisos.
* Parachoques: dependendo de quanta sujeira tenha, pode-se trocar a ordem dos PC com as laterais da parte de baixo.
* Pneus e rodas.

Nunca deixe secar a água, principalmente ao lavar em dia quente. Enxague quantas vezes forem necessárias

4) Para secar, sempre na sombra. Se tiver em mãos, pode-se usar uma palheta de para-brisa para tirar o excesso, como se fosse um rodo, passando sem forçar. O ideal é seguir a mesma ordem da lavagem: teto, vidros, capô e porta malas, laterais "alta", laterais "baixa", PC e rodas. SEMPRE, de cima para baixo.

5) Vai ser preciso 2 panos macios (e limpos) pra secar. O melhor que tem é akelas fraldas de tecido, grandes. São boas pq tem grande absorção.
* O primeiro pode ser passado levemente úmido, sempre torcendo o pano. Não pode sentir na mão akela sensação de pano seco, como se estivesse raspando a lataria.
* O segundo pano sim, seco, pra tirar as marcas do primeiro pano

6) Silicone, pneu pretinho ou o produto que costuma usar nas rodas.

Se for lavar na praia / cidade litorânea, nao da pra economizar água e nem ser muito lento na secagem. Aquele "melado" tradicional da maresia, é muito facil de marcar a pintura. Nesta época de verão muitos dos carros que vão até a oficina é por causa da praia, quando batem uma água só pra tirar a areia.

7) Se forem encerar com algum equipamento de boina (politriz, firadeira, etc) muito cuidado. Para quem não tem experiência, pode-se arrancar o verniz, queimar a pintura ou arrancar tinta de cantos. Se for fazer na mão, o ideal é seguir as intruções de cada tipo de cera, sempre cuidando para não pegar nas partes plasticas para não ficar akela mancha esbranquiçada.

8) No interior, aspirador e pano úmido limpo. Se tiver algum produto, use o que ja conheça. De preferência, nao use silicone no interior. Fica muito melado, alguns com cheiro enjoativo, e retem mais a sujeira. Prefira produtos sem brilho.

9) Com um pano úmido, não esqueça das bordas de porta e soleira, que retem muita sujeira pois é onde mais se passa os pés.

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LAVANDO O CARRO DO MODO CERTO






NOVE PASSOS PARA LAVAR SEU CARRO



1) Jogue bastante água, pra remover grãos de areia e sugeira mais grossa.

2) Use algum shampoo para carros, ou detergente NEUTRO. Nunca sabão em pó.

3) Com pano limpo e macio, ou pedaço de espuma, lave na seguinte ordem:
* Teto;
* Vidros e colunas de portas;
* Capô e porta malas;
* Laterais: do vidro até local do friso. Isto é mais ou menos a metade da lateral, alinhada com as bordas de paralama. A parte que fica abaixo disso acmula maior sujeira, por isso é feito separado, para estes grãos de sugeira não fazer akeles pequenos riscos circulares sobre o verniz.
* Laterais: parte de baixo dos frisos.
* Parachoques: dependendo de quanta sujeira tenha, pode-se trocar a ordem dos PC com as laterais da parte de baixo.
* Pneus e rodas.

Nunca deixe secar a água, principalmente ao lavar em dia quente. Enxague quantas vezes forem necessárias

4) Para secar, sempre na sombra. Se tiver em mãos, pode-se usar uma palheta de para-brisa para tirar o excesso, como se fosse um rodo, passando sem forçar. O ideal é seguir a mesma ordem da lavagem: teto, vidros, capô e porta malas, laterais "alta", laterais "baixa", PC e rodas. SEMPRE, de cima para baixo.

5) Vai ser preciso 2 panos macios (e limpos) pra secar. O melhor que tem é akelas fraldas de tecido, grandes. São boas pq tem grande absorção.
* O primeiro pode ser passado levemente úmido, sempre torcendo o pano. Não pode sentir na mão akela sensação de pano seco, como se estivesse raspando a lataria.
* O segundo pano sim, seco, pra tirar as marcas do primeiro pano

6) Silicone, pneu pretinho ou o produto que costuma usar nas rodas.

Se for lavar na praia / cidade litorânea, nao da pra economizar água e nem ser muito lento na secagem. Aquele "melado" tradicional da maresia, é muito facil de marcar a pintura. Nesta época de verão muitos dos carros que vão até a oficina é por causa da praia, quando batem uma água só pra tirar a areia.

7) Se forem encerar com algum equipamento de boina (politriz, firadeira, etc) muito cuidado. Para quem não tem experiência, pode-se arrancar o verniz, queimar a pintura ou arrancar tinta de cantos. Se for fazer na mão, o ideal é seguir as intruções de cada tipo de cera, sempre cuidando para não pegar nas partes plasticas para não ficar akela mancha esbranquiçada.

8) No interior, aspirador e pano úmido limpo. Se tiver algum produto, use o que ja conheça. De preferência, nao use silicone no interior. Fica muito melado, alguns com cheiro enjoativo, e retem mais a sujeira. Prefira produtos sem brilho.

9) Com um pano úmido, não esqueça das bordas de porta e soleira, que retem muita sujeira pois é onde mais se passa os pés.

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O Que É Tuning

Tuning?

Tuning é a arte de personalizar carros, não só em sua aparência, mas também na performance e no sistema de sonorização. A palavra tuning significa ajuste fino, por este motivo quando falamos em carros tuning logo devemos pensar em carros aperfeiçoados, modificados, personalizados, tunados...

Tuning é uma arte

É muito importante antes de querer fazer um carro personalizado visualizar e estudar suas linhas, sua capacidade de aumentar a performance e sistema de som para não ter surpresas desagradáveis ou não ficar exatamente como o esperado.

Visual - Os kits aerodinâmicos devem acompanhar as linhas originais do carro para dar a impressão de carro com visual limpo e harmonioso. Caso contrário todo o visual do carro original teria que se adaptar ao kit aerodinâmico ou ao visual escolhido, o que traria muitos problemas, trabalho e dinheiro.

Performance - O meio mais viável para aumentar a performance do motor de um carro é a instalação de kits turbo ou compressores mecânico chamados de blower. Ambas as opções podem dobrar a potencia original do motor sem grandes dificuldades. O próximo passo seria troca de discos de freios por outros maiores, cambio com marchas mais longo e suspensões mais firmes para maior estabilidade.

Sistema sonoro - Ao contrário do que a maioria das pessoas pensão o sistema de som não é quanto maior melhor como se fosse a potência de um motor, é importante em primeiro lugar saber se o proprietário do carro quer um sistema de qualidade, sistema de trio elétrico, sistema multimídia ou um sistema com o máximo de SPL possível. Logo após a escolha do tipo de sistema vem a escolha dos falantes que podemos encontrar marcas diferentes com exatamente a mesma qualidade, porem com características de respostas diferentes onde também podem exigir caixas acústicas de tamanhos diferentes.

Cuidado com o “Xuning”

Quando não existe conhecimento suficiente por parte de quem vai tunar o carro é comum que o resultado seja um carro muito carregado no visual, combinações de cores erradas e/ou a utilização de acessórios incompatíveis no estilo.

Esse tipo de preparação muitas vezes é feito pelo próprio dono do carro que apesar do resultado ele fica satisfeito, porem o visual do carro é desaprovado pela maioria das pessoas que acabaram criando um novo nome para esse novo estilo, o xuning que nada mais é que o tuning mal feito.

Níveis de preparação

Antes de começarmos a mexer num carro é preciso saber onde se quer chegar, esta decisão é fundamental para que não seja desperdiçados tempo e dinheiro. Abaixo temos algumas dicas divididas em cinco passos para serem seguidas com o objetivo de ajudar e orientar no processo de transformação do carro:

Passo 1 - Estas modificações já são suficientes para deixar o carro com um ar diferente e bem cuidado tanto por dentro como por fora. Muitas pessoas já se dão por satisfeitas com estas modificações, por isso é comum vermos carros com este nível de preparação nas ruas.

Interior - manoplas de cambio e freio, pedaleiras

Exterior - Ponteiras, películas escuras nos vidros, molas esportivas

Sistema sonoro - Cd player, kit duas vias na frente, triaxiais atrás

Performance - Silenciador esportivo, filtro de ar esportivos

Passo 2 - Estas modificações ainda são consideradas como populares, tendo como maior objetivo completar o que foi feito no primeiro passo.

Interior - Volante esportivo, soleiras de portas

Exterior - Spoilers laterais, dianteiros e traseiros, rodas maiores

Sistema sonoro - Módulo 4 canais

Performance - Trocar escapamento por maior polegada, amortecedores endurecidos

Passo 3 - Neste terceiro passo estaremos entrando em um nível de preparação diferente em que tanto o impacto visual como os números de potência do carro serão severamente modificados.

Interno - Pintura de acabamentos de painéis e maçanetas

Externo - Pára-choques dianteiros e traseiros de fibra

Sistema sonoro - Instalação de subwoofer

Performance - Instalação de kit turbo básico

Passo 4 - No quarto passo não existirá mudança radical, será mais um upgrade encima do terceiro passo para que possamos mais a diante fazer outras modificações sem se preocupar com o que já foi feito.

Interior - Instalação de manômetros e termômetros do motor

Exterior - Alisamento dos logos do fabricante do carro

Sistema sonoro - Bateria de maior amperagem

Performance - Kit para álcool, controlador de bicos e ponto por pressão

Passo 5 - Neste passo o carro já poderá ser considerado um extreme tuning, onde não passará despercebido em nenhum lugar e que não deixará a desejar em nada.

Interior - Bancos esportivos, tapetes de alumínio, leds nas pedaleiras

Exterior - Lanternas cristais, capô personalizado, neon, aerofólio

Sistema sonoro - Leitor de DVD com tela

Performance - Booster para turbo, intercooler

Escolhemos estes passos a serem seguidos devido aos níveis de preparações mais utilizados no Brasil e aos níveis de investimentos por tipo de preparação. Notem que desde o primeiro passo tivemos em mente um carro extreme tuning, em que em nenhum momento foi necessário vender e comprar outros equipamentos de som ou de performance, no tuning externo só não aproveitamos os spoilers dianteiro e traseiro que foram substituídos por pára-choques de fibra, preferimos assim devido ao baixo custo dos spoilers, o que não justificaria deixar o carro pelado até chegar no passo em que seria instalados os pára-choques de fibra.

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Óleo certo para seu carro













O Óleo certo para seu carro


Quer saber mais sobre mecânica, serviços, dicas de manutenção, cuidados ao dirigir e outros assuntos sobre carros? O G1 abre espaço para o internauta tirar suas dúvidas sobre automóveis. O jornalista Ricardo Lopes da Fonseca, que estuda sobre mecânica há mais de duas décadas e já se aventurou como piloto participando até do Rali Paris-Dakar, vai escrever sobre o assunto e responder às perguntas dos internautas. O tema de abertura é óleo do motor. Qual o tipo de óleo ideal para usar no seu carro? Como e quando efetuar a troca do lubrificante?

Foto: TV Globo/Reprodução
TV Globo/Reprodução
Checar nível de óleo do motor é fundamental (Foto: TV Globo/Reprodução)

A principal dúvida sobre óleo para motores é uma só: que tipo de óleo usar no meu carro? A resposta é bem simples: o que estiver indicado no manual do proprietário. Mas, acalme-se, a idéia aqui não é comentar o óbvio, mas sim abrir seus olhos para esse importante assunto na manutenção do seu veículo.

Antes, porém, vamos detalhar a função do lubrificante. Sua tarefa é evitar o atrito entre as peças móveis dentro do motor e assegurar o bom funcionamento. Esse fluido deve manter suas características de lubrificação sob as mais diversas condições, sejam climáticas ou formas de uso. Com o passar do tempo, o óleo do motor tende a perder sua viscosidade - característica principal no lubrificante -, encarregada de fazer com que o óleo permaneça por mais tempo revestindo as peças que estão em contato dentro do motor. Perdendo a viscosidade, o atrito poderá comprometer o funcionamento do motor e deste modo a vida útil, além de reduzir o desempenho e aumentar o consumo.

Muitas pessoas têm o hábito de só completar o óleo quando este está abaixo do limite, sendo que o mais adequado é fazer a troca completa do lubrificante. Esse erro pode custar caro. Se não for substituído, o óleo fica mais sujo que o normal, já que além de lubrificar ele também tem a função de eliminar determinados resíduos da combustão – queima do combustível - e isso compromete a viscosidade.

Mas o que fazer para o óleo não perder a viscosidade? O correto é fazer as trocas dentro dos limites de quilometragem estabelecidos para cada tipo de óleo.

Que óleo colocar?

Para saber qual é o lubrificante correto para seu veículo consulte o "Manual do Proprietário" na seção referente a manutenção. É simples e rápido. Lembre-se de observar os dados referentes a viscosidade (SAE) e ao desempenho (API) e grave esses números. Outra possibilidade é conferir as tabelas de recomendação disponíveis nos postos de serviço. Conheça os tipos de óleo:


Óleo mineral multiviscoso - O mineral multiviscoso é o mais comum no mercado. Esse tipo de óleo é adequado para qualquer motor, sendo ele de qualquer cilindrada ou combustível. Sua principal característica é adaptar a viscosidade de acordo com a temperatura de funcionamento do motor.

Vamos tomar como exemplo o 15W40. O primeiro número indica a viscosidade do óleo em uma temperatura baixa, como na hora da partida, e o segundo indica a viscosidade à temperatura operacional. Quanto menor o primeiro número, mais fino é o óleo e quanto maior o segundo, mais grosso. O cuidado necessário é efetuar as trocas antes de atingir o limite de quilometragem, nesse tipo de óleo recomendada a cada 5 mil quilômetros. Caso passe despercebido, com o tempo provoca alto índice de carbonização interna do motor que, a partir de então, fica sujeito a falhas e quebras.

Óleo semi-sintético - O semi-sintético é o óleo que mistura a base sintética com a mineral. Esse tipo é recomendado para motores mais potentes que trabalham em altas rotações. Mas, nada impede seu uso em motores menos potentes. Provoca menos carbonização interna e contribui para amenizar o atrito entre as peças internas do motor, principalmente durante a partida, quando a maior parte do óleo encontra-se em repouso no cárter – reservatório do óleo. Ele também é do tipo multiviscoso. A troca é recomendada pela maioria dos fabricantes a cada 10 mil quilômetros, mas convém efetuá-la antes disso, por volta dos 8 mil.

Óleo sintético - Os sintéticos são os mais elaborados e caros e prometem manter a viscosidade constante, independentemente da temperatura de funcionamento do motor. Com essa característica a tendência é não carbonizar o motor. São indicados para os modelos esportivos que trabalham em regimes mais severos. A troca é recomendada a cada 20 mil quilômetros, mas é bom ficar sempre atento ao nível.

O mais importante de tudo é usar um único tipo de óleo e, de preferência, da mesma marca. Em princípio, os óleos automotivos são compatíveis entre si, sendo até possível misturar marcas diferentes. Porém é preciso tomar o devido cuidado de usar produtos de um mesmo nível de desempenho (API) - sigla em inglês de Instituto Americano do Petróleo, uma classificação de duas letras que informa o tipo de motor para o qual o óleo se destina (gasolina ou diesel) e o nível de qualidade.

Também não se esquecer do mesmo índice de viscosidade (SAE) - sigla em inglês para Sociedade de Engenharia Automotiva, que classifica os lubrificantes automotivos em faixas de viscosidade. No entanto, a melhor alternativa ainda é evitar esse procedimento. Uma observação importante é nunca misturar óleo mineral com óleo sintético. O tempo de troca também varia de modelo para modelo.


Medição no posto de gasolina

É comum entre os motoristas pedir para checar o nível em postos de gasolina durante o abastecimento. O procedimento é correto, mas, geralmente, os atendentes não perguntam qual a marca e o tipo de óleo que você prefere ou mesmo o que já está no reservatório do motor. Eles medem o nível e, se estiver baixo, completam com o óleo que tiverem no estoque.


Nesse momento é importante ter paciência e aguardar pelo menos três minutos com o carro desligado antes de fazer a medição. Esse tempo é necessário para que todo o óleo do motor escorra para o cárter e assim permita uma correta avaliação do nível.

É por isso que as montadoras aconselham os proprietários a trocar ou completar o óleo em concessionária autorizada. Cada marca tem sua recomendação específica, mas nada que, se você tomar toda a cautela, não seja possível de realizar em postos de serviço.

Com o uso do carro, o nível do óleo baixa um pouco devido às folgas do motor e à queima parcial na câmara de combustão. Assim, enquanto não chega a hora de trocar o óleo, devemos ir completando o nível. Motores com mais de 100 mil quilômetros rodados têm mais folga em determinados componentes internos que os veículos novos e, portanto, tendem a baixar mais o nível de óleo no cárter. É bom lembrar que mesmo o motor novo também tem certo consumo de óleo, assim o acompanhamento do nível se faz necessário para qualquer carro, independente do tipo de combustível utilizado e tempo de uso.

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